quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O filme começa seguindo bons passos. Tanto o diretor David L. Cunningham quanto o roteirista John Hodge entram em sintonia para criar um clima de mistério para a história. Não só Will fica confuso com o que ele vai enfrentar pela frente, mas o espectador também fica ansioso para descobrir isso. O primeiro ato do filme mostra um bom desenrolar, aproximando o Will do público, que acaba simpatizando com o protagonista. Hodge acerta também na forma como começa revelando o propósito da história, indo aos poucos de encontro com o conhecimento do protagonista, mas perde a mão quando a aventura começa. A partir da metade do filme, muitos detalhes não são explicados e os constantes perigos que Will passa acabam soando muito forçados, como se as coisas precisassem ser breves para não alongar o filme. Isso acaba não funcionando. Me admiro que Hodge tenha conseguido perder a força do enredo e da resolução dos conflitos, já que ele foi o responsável pelo excelente e memorável “Trainspotting”.

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